“Guarda-me como à menina do olho, esconde-me à sombra das tuas asas” – Sl 17.8
“Achou-o na terra do deserto e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do seu olho”. Dt 32.10
“Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos”. Pv 7.2
“porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” – Zc 2.8b
אישון ’iyshown – Strong define assim: pupila do olho; meio da noite (que é o período de maior escuridão). Já Schökel diz: diminutivo: homenzinho; menina do olho, pupila e lua nova(?)
É ponto fechado entre comentaristas (Champlin, Wiersbe, Purkiser, Calvino, Kidner) que o termo MENINA DOS OLHOS fala de segurança e proteção divinas.
O Comentário Bíblico Africano, p. 632, diz: “A menina dos olhos é a pupila, o círculo escuro no centro do olho. É uma parte extremamente sensível do corpo, e, sempre que algo parece estar próximo o suficiente para feri-la, o olho pisca num reflexo para protegê-la.”
Quem lembra do icônico trecho da música “Another Brick In The Wall”, da banda Pink Floyd, no longa musical onde as crianças estudantes seguem enfileiradas entrando em um túnel e saindo transformadas parecendo robôs para serem controladas pelos maus professores e o sistema?
Infelizmente, o que temos visto na atual geração é algo parecido com isso, i.e., uma defesa quase que absoluta e cega a líderes (sob o pretexto de Korbã (Mt 7.11) ou Obediência irrestrita (Hb 13.17)). Mesmo que suas convicções bíblicas de fé e teológicas fiquem em plano secundário, pois (dizem os tais) “é melhor obedecer do que sacrificar” e que “é entre ele e Deus, eu faço a minha parte” ou o clássico “não toqueis nos meus ungidos”.
Infelizmente, esse tipo de atitude, além de não encontrar lastro Escriturístico, provoca uma consequência altamente perniciosa em meio ao aprisco do Senhor: a de blindar homens e mulheres contra quem busca a pureza da Noiva de Cristo, protegendo-os, assim como o olho pisca para proteger a pupila contra o agressor externo.
Aí, aparecem os famosos jargões:
1. “Quantas almas já ganhastes?”
2. “Ao invés de julgar, porque não fazes algo?”
3. “Fazes mais que eles?”
Além do famoso e mais utilizado: “NÃO JULGUEIS!”
Sinceramente, ainda tô tentando entender o que está acontecendo, pois não é possível o povo estar tão dopado que não consegue (ou não quer mesmo!) enxergar que a situação não está nada bem.
Como bradou Cícero, em seu discurso no Senado Romano, em 63 a.C, nas célebres Catilinárias, contra os vícios e a corrupção de seu tempo: O TEMPORA! O MORES!
THE KING IS COMING!
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Ir. Márcio da Cruz