Ano passado, foram comemorados 505 anos da Reforma Protestante. São 505 anos do renascimento da Fé exclusivamente no Filho de Deus e Rei dos reis e em Sua Palavra.
· Mas o que comemoramos?
· Quais os motivos atuais para celebrarmos?
· O que nos impulsiona como Igreja Brasileira?
· Quais os nossos desafios?
· Como melhorar a nossa Cristandade?
· Como refletir melhor em nós o Rei que dizemos seguir e servir?
Se Ela nos aprovar, ótimo, mas se nos encontrarmos reprovados, prostemo-nos urgentemente clamando por perdão e deixando as más obras, pois somente assim conseguiremos agradar Aquele que está assentado no Trono de Glória (Pv 28.13).
Algo que muito me chama a atenção é a declaração que o escritor do livro de Juízes registra: “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se levantou, que NÃO CONHECIA o SENHOR, nem tampouco a obra que fizera a Israel. ENTÃO, fizeram os filhos de Israel o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e serviram aos baalins” (Jz 2.10,11).
Depois disso, ele registra por cerca de outras 15 vezes expressões parecidas. E, se Paulo disse que “tudo o que dantes foi escrito, para o nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4), e a causa da rebeldia contra o Senhor, descrita no livro de Juízes tem em sua origem o desconhecimento de quem é o Senhor e os Seus feitos, então temos negligenciado essa advertência e colocado o carro na frente dos bois.
“Ecclesia Reformata, Semper Reformanda secundum verbum Dei”. Isso deve nos trazer um alerta, pois somente através da Palavra de Deus conseguiremos avançar diante dos desafios que surgem a cada era, cada dia e a cada momento no mundo em que vivemos. Não é uma Reforma sobre a Reforma já estabelecida, mas buscar constantemente purificar, imacular, guardar, proteger o que há de mais precioso no mundo: a Noiva do Cordeiro (Ef 5.25-27). São as mais variadas táticas, aveludadas e com aparência de piedade em que a Igreja precisa estar atenta, alerta, mas se ela não estiver aprumada pela Palavra de Deus, ela cairá na sedução do Diabo e trará, com isso, desgraça sobre o povo de Deus.
Portanto, que a Reforma seja de acordo com a Palavra de Deus, não sob a conveniência de Estatutos e Regimentos, que são apenas e tão somente coadjuvantes dentro da Cristandade. Eles jamais terão o peso da Palavra do Senhor e nunca causarão o mesmo efeito que Ela.
Reflitemos muito sobre isso.
À Lei e ao Testemunho!
Sola Scriptura!
Soli Deo Gloria!