1Co 16.22 KJA: “Se alguém NÃO AMA o Senhor, seja amaldiçoado. Agora, pois, Maranatha!”
Jo 14.21 ARC: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é O QUE ME AMA; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele”.
Jo 21.15-17 NAA: “[...] — Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA mais do que estes outros me amam? [...] — Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA? [...] — Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA?”
Temos três textos interessantes.
O primeiro é a base, o ponto do qual os outros dois derivar-se-ão e serão específicos, com aplicações a dois grupos: crentes em geral (Jo 14.21) e obreiros (Jo 21.15-17).
Pois bem, vamos lá!
Após tratar sobre vários assuntos com os crentes coríntios, Paulo encerra sua carta fazendo um alerta forte, direto e sério sobre não amar a Jesus e ter uma vida amaldiçoada.
Ao lermos a Bíblia, vemos que bênção e a maldição são o resultado direto da nossa reação ao amor de Deus que Ele propõe ao homem (Dt 30.15-20; Jo 3.16-18). Se O amamos, somos abençoados, porém, se agimos de forma contrária, ou seja, não O amamos, estamos debaixo de maldição, continuando filhos da ira e inimigos de Deus. Rm 5.10; Ef 2.3
1. Jo 14.21 – Esse texto é deveras importante, pois nos revela que, se queremos ver o agir de Deus em nossas vidas, devemos nos submeter a Ele, guardando os Seus mandamentos e agindo na mesma intensidade (ortodoxia e ortopraxia – Tg 1.22,25).
Muitos dizem “Eu amo a Deus”, mas levam uma vida totalmente fora dos padrões que Ele instituiu em Sua Palavra (1Jo 2.15-17). Guardar os mandamentos não é colocar a Palavra de Deus na gaveta, no armário, na caixa, mas na vida, no coração, para então assim, chegar ao resultado do Salmo 119.11: não pecar (não errar o alvo) contra o Senhor.
O que temos guardado no coração???
2. Jo 21.15-17 NAA: “— Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA mais do que estes outros me amam? — Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA? — Simão, filho de João, VOCÊ ME AMA?”
Ser obreiro atualmente tem sido um desafio para todos os que exercem o pastorado e as três perguntas que Jesus fez para Pedro, ainda ecoam e nos constrangem a examinar o que temos feito com e para o rebanho DO Senhor.
Lembrando o que Jesus disse aos Seus discípulos no primeiro ponto acima, como esperamos ver a manifestação dEle em nosso ministério se não guardamos os Seus mandamentos e consequentemente não O amamos com a mesma intensidade com que Ele nos amou?
Moisés disse que os mandamentos do Senhor não são demasiadamente difíceis e nem estão longe de nós (Dt 30.11 ARA). Então, por que parece estarmos mais confiados em nosso tempo de estrada e estratégias que nascem a cada alvorada, do que cumprir pura e simplesmente a orientação do Senhor da seara, o Bom Pastor das almas que Ele comprou com o Seu Sangue?
Qual a dificuldade em “Cuidar, Pastorear e Apascentar” (Jo 21.15-17 KJA)? Qual a dificuldade em amar as ovelhas do Senhor da mesma forma que Ele fez (Jo 13.1) e que Paulo descreveu, escrevendo aos efésios (Ef 5.15b-17)?
É como diz o dito: “Quem ama, cuida!”
CONCLUINDO
Jesus, em duas ocasiões alertou: “E por que me chamais: ‘Senhor, Senhor’, e não praticais o que Eu vos ensino?” (Lc 6.46 KJA) e “Vós sois meus amigos, se praticais o que Eu vos mando” (Jo 15.14 KJA).
Isso por si só já deveria ser motivo de preocupação 100% das vinte e quatro horas diárias por parte tanto dos cristãos em geral como dos obreiros da seara do Mestre.
Quando há legítima preocupação e zelo pela causa do Rei, por nosso destino final, pela honra do Nome do Senhor a quem dizermos servir, Ele se manifesta em nosso meio fazendo prosperar o trabalho de nossas mãos (Jo 14.21b). É promessa, mas essas promessas são condicionais. O cumprimento delas em nós vai depender de como e de quanto estamos guardando e praticando o que Ele nos manda, orienta e ensina. E o mais sério: QUANTO O AMAMOS!!!
AMAMOS A DEUS MESMO???
No Amor do Cordeiro de Deus que se entregou por nós,
Ir. Márcio da Cruz