Rádio Hinos Inspirados


segunda-feira, 22 de junho de 2020

MUNDO E SEU AMPLO SIGNIFICADO


Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do MUNDO é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do MUNDO constitui-se inimigo de Deus”. Tiago 4.4

Porque Deus amou o MUNDO de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16


Pois então!

Se amizade do MUNDO é inimizade contra Deus como explicar a perícope joanina?

Repare que em ambos textos, a palavra MUNDO aparece. Se a “simples” amizade do MUNDO é problema, como classificar quem AMA O MUNDO? Ou será que Deus não amou o MUNDO?


Repare no imbróglio
que uma mente ignorante por opção pode causar:
  • Amizade do MUNDO é inimizade contra Deus
  • Deus amou o MUNDO
  • Deus é inimigo dEle mesmo

- Mas Ir. Márcio, a palavra mundo não é a mesma!

OXE!!! Como não? Não tá escrito isso no texto lá em cima em caixa alta e sublinhado? Com todas as cinco letras nas nossas versões em português? Vamos ver (ler) como está no original?


Tiago 4.4, de acordo com o Textus Receptus: “μοιχοι και μοιχαλιδες ουκ οιδατε οτι η φιλια του ΚΟΣΜΟΥ εχθρα του θεου εστιν ος αν ουν βουληθη φιλος ειναι του ΚΟΣΜΟΥ εχθρος του θεου καθισταται”

João 3.16, de acordo com o Textus Receptus: “ουτως γαρ ηγαπησεν ο θεος τον ΚΟΣΜΟΝ ωστε τον υιον αυτου τον μονογενη εδωκεν ινα πας ο πιστευων εις αυτον μη αποληται αλλ εχη ζωην αιωνιον”


Apesar da última letra ser diferente, tanto ΚΟΣΜΟΥ, como ΚΟΣΜΟΝ são derivações de ΚΟΣΜΟΣ COSMOS, verbete usado geralmente para referir-se à Criação e tudo o que nela há. Nisso concordam Vine, Gingrich & Danker, Robinson, Louw & Nida, Vincent, Andrade, Buckland.

- Sim, Ir. Márcio, mas como explicar então o que é mundo?

Simples, meu querido irmão em Cristo. O contexto (imediato, anterior, posterior, amplo...) vai encaminhar você ao que o escritor estava querendo dizer quando escreveu, para quem escreveu e porquê ele escreveu.

Se não atentarmos para isso, massificaremos ainda mais certas coisas absurdas – como disse Paulo, com aparência de piedade -, que insistem em manter-se em pé, Igreja afora e procuradas ser enfiadas goela abaixo no povo como se fossem Doutrina Bíblica Genuína.


Concluo com o que disse E. Haller:

“Ninguém precisa temer a exegese, a não ser o preguiçoso ou o negligente!”


Na Paz que excede todo o entendimento,

Ir. Márcio da Cruz



INFERNO - O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS




Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Mateus 7.19-23

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Mateus 25.41

Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei”. Lucas 12.5
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. Apocalipse 20.15

Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte”. Apocalipse 21.8

Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira”. Apocalipse 22.15

 
O Inferno é algo bastante real. Jesus enfatizou muito acerca dele em suas pregações e ensinos. E comentando acerca do destino final do homem que insiste em recusar a salvação providenciada pelo próprio Deus, o Dr. Stanley Horton faz um alerta muito necessário para despertar o homem em seus caminhos e ele passar a considerar seriamente a oferta de salvação que Deus, por meio de Seu Filho Jesus, oferece.

Então, temos uma opção. Na verdade, a única opção: entregar-se a Ele (Jesus), o Salvador, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). É como diz o hino: 


“Meu amigo, hoje tu tens a escolha

Vida ou morte, qual vais aceitar?

Amanhã pode ser muito tarde

Hoje Cristo te quer libertar”



O ESTADO FINAL DOS ÍMPIOS

A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as "trevas exteriores", onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30; Rm 2.8,9; Jd 13). É uma "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível (Mc 9.43; Jd 7). Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2 Ts 1.9), e "a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre" (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como o termo aplicável a isso.

Gehenna é um nome aramaico do Vale de Hinom, uma ravina estreita que vai do oeste ao sul de Jerusalém. Durante o declínio do reino de Judá, os judeus apóstatas ofereciam seus filhos ali como sacrifício ao deus amonita Moloque, através do fogo (2 Rs 23.10; Jr 7.31). Por isso, os judeus nos tempos do Novo Testamento fizeram deste um depósito de lixo municipal, e aí sempre havia fogo ardendo. E Jesus fez alusão figurada a ele como o lugar do juízo final, o lago de fogo. Ali, as chamas de enxofre demonstravam quão desagradável o fogo será. As trevas também indicam que os ímpios estarão excluídos da luz de Deus. A fé, esperança e amor que sempre permanecem para nós (1 Co 13.13) faltarão eternamente naquele ambiente. O "repouso" do qual desfrutaremos nunca estará à disposição deles, e nem a alegria e paz que nosso Senhor dá àqueles que creem. Será, também, um lugar de solidão, excluído da comunhão com Deus. E a amargura e o ranger dos dentes, bem como sua natureza caída e imutável, impedirá a comunhão uns com os outros.

Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal, CPAD, capítulo 18, p. 642, 643